sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Conto da tristeza cont. 2

Capítulo 2

Pessoal eu to escrevendo de acordo com o que vem na minha cabeça e a minha vontade....então não liguem se eu demorar para escrever e nem se ficar uma bosta...hehehehe...obrigado

Eram por volta de 10 horas da manhã. Uma mulher alta de longos cabelos lisos e ruivos passava por um corredor de paredes braças e piso cinzento. Conforme ela caminhava, ela ajeitava seu jaleco branco e seus óculos de armação negra e grossa, os óculos de grau pareciam dar um maior destaque aos olhos azuis da jovem. Antes de chegar em uma sala ela ajeitou seu coque, e deu uma olhada num pequeno bloco negro que tinha em mãos e então abriu a sala e logo cumprimentou ao presente que parecia esperá-la.

- Bom dia, senhor Yosef. Tudo bem com o senhor?

Ela falou de um modo ameno, com sua foz um pouco grave, mas sexy numa mulher como ela que devia ter uns 25 anos de idade, mas por vezes aparentava um pouco menos.

- Bom dia, doutora Fabrízia. Acho que se atrasou um pouco, talvez tenha sido na hora de fazer o café.

Um jovem de cabelos lisos que escorriam sobre seu rosto escondendo um pouco sua face dizia falava num tom irônico.

Sabe. Eu não me importo em esperá-la... Alguém já disse que você parece uma coruja?

Estava sorrindo ao dizer estas palavras, conforme apontou os próprios olhos que eram castanhos e tinham enormes olheiras à sua volta. Talvez tivesse mencionado o fato de como os olhos de Fabrízia pareciam maiores quando estava de óculos. A jovem por um momento ficou enrubescida, não deixando claro se por vergonha ou raiva.

- Dispenso tais elogios, senhor Yosef. Estou aqui para conversarmos, como havia pedido.

O jovem sorriu um pouco.

- Agradeço muito, a sua presença aqui, Fabrízia... Mas sei que mais do que vir aqui porque eu pedi, você veio por puro interesse. De todos que estão aqui, sou o único que você não consegue entender de verdade e sempre gosta quando brinco com você. Você se sente tentada a estar comigo, é quase como realizar um desejo. Ainda mais...

O jovem não terminou de falar por ter sido interrompido por Fabrízia, que parecia não estar gostando muito do que ouvia.

- Iremos conversar, ou o senhor vai ficar tentando brincar mais uma vez comigo? Sabes que eu posso deixá-lo nas mãos de um outro doutor, e não acho que queira isso, ainda mais quando podemos ver o progresso que tivemos desde que chegou aqui...

O jovem ficou em silêncio e se debruçou sobre a mesa à sua frente. Fabrízia sentou-se a frente de Yosef, porém do outro lado da mesa.

- Você tinha me dito que estava triste, quer conversar sobre essa tristeza?

- Sim... Eu tenho tido muitos sonhos. Eu não quero ver todo mundo outra vez. Você sabe. Eu não gosto de andar muito por aí. Eu sonhei... Você... Eu perdia você. Um tiro... O diretor...

*o jovem antes tranqüilo aos poucos parecia se alterar ficando bastante confuso, mas ainda assim continha seus gestos apenas esfregando as mãos*

-Não acha que devemos conversar com mais calma? Eu sei que você gosta de ver o jardim... Quer ir visitá-lo comigo?

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Desculpas

AH...... hehehhee...Como sou idiota.... Isso aqui tá sem graça demais e eu nem faço nada pra mudar a situação... Sempre faço os posts do trampo ae nem tenho vontade de procurar imagens ou fazer qualquer coisa pra deixar o blog mais legalzinho...Bem, não tem jeito.... Eu sou assim... hehehehehe....DESCULPA MUNDOOOOOOOOOO....... ME PERDOEM AQUELES QUE TEM O MESMO NOME QUE EU...... hehehehehe

O conto da Tristeza (cont. 1)

Está um pouco tarde. Parece que o hoje o céu está chorando, toda noite parece haver uma nova tristeza. Parece que sempre há algum motivo para se lamentar e por isso eu estou vivo. Só por isso que vivo? Porque sinto toda essa tristeza? É isso que me deixa vivo?

*Um homem andava no meio da rua sob a chuva e o céu sem luar. Trajava um terno antigo que remetia uma época de uma tecnologia bem precária, de um modo bem despojado e tinha bem encaixada em sua cabeça uma cartola um pouco larga, porém não muito alta. Seu rosto estava escondido sob uma espécie de máscara negra com formato de um rosto sem expressão alguma*

Será que devo punir aqueles que me tornam eterno e me fazem perdurar em tamanha tristeza?

*O homem continuou a caminhar ao longo da noite, falando consigo por todo momento e se alguém pudesse ouvi-lo seria capaz de enlouquecer ao sentir que havia uma terrível tristeza em suas palavras. E assim aconteceu a dois homens que arrastavam a força uma jovem. Seus corações foram acometidos de uma terrível sensação de dor e perda, que suas forças se esvaíram e fizeram com que a moça caísse ao chão, liberta. Eles tentaram correr quando a jovem escapava numa corrida desesperada, mas pararam ao perceber que um homem de estatura mediana segurava a jovem em seus braços. Beatriz estava abraçada a um homem que nunca havia visto em sua vida, a sensação de desespero era tão grande que ela não fazia idéia do que estava fazendo, e implorava para que um homem que nem mesmo tinha um rosto a ajudasse. Sua voz saía fraca entre o soluçar de seu choro, e suas mãos agarram com força as costas daquele homem que desceu como um anjo dos céus para protegê-la*

Quem sois vós, que levantam a mão para provocar a dor em tão singela dama? Quem vos deu o direito de infringir dor a terceiros? Eu vos mostrarei a dor do mundo, e vos mandarei ao inferno de onde nunca irão sair. Não terão perdão, pois terão de gastar todo vosso tempo em lamentações.

*Os homens não tiveram reação diante do homem que lhes dirigia a palavra, como se tivessem em um transe, eles permaneceram imóveis desde o momento em que estranho homem havia aparecido. Quando voltaram a si, apenas sentiam seus corpos batendo forte contra o chão enquanto suas vidas lhe foram sugadas sem que pudessem implorar por elas.*

*Beatriz não viu nada do que havia acontecido, pois havia desmaiado no momento em que o homem começou a falar. O homem considerou que esta era o melhor pra ela, pois talvez a visão que teria dos homens definhando aos poucos até morrerem lhe rendesse pesadelos para o resto de sua vida*

Durma singela como uma criança, flor branca. O alvorecer não mais te guardará surpresas desagradáveis. De hoje em diante velarei teu sono e nada de mal irá acontecer a ti.

*O homem contemplou a jovem que estava agora sendo carregada em seus braços e não disse nem mais uma palavra até que desapareceu com o fim da noite*

O conto de Tristeza

(vou deixar aqui o conto que também estou deixando numa comunidade do orkut... Aff como sou preguiçoso... e espero que não esteja tão ruim quanto penso....hehehehe)

*A chuva caía forte, gelando a alma daqueles que foram pegos de surpresa por aquela chuva repentina. Beatriz corria por entre os carros em um estacionamento, seu perfume barato de cheior singular se perdia com a água que escorria por seu pescoço fino e delicado. Seus cabelos de cachos dourados estavam encharcados e grudavam em seu rosto. As vestes molhadas estavam grudadas em seu corpo delineando suavemente suas singelas curvas perfeitamente trabalhadas, apesar de não haver exagero algum. Em seu meio de trabalho Beatriz era de fato uma das jovens menos provida de corpo, e seu ar desleixado roubava-lhe sua sensualidade de um modo sutil, mas suficiente para fazer com que passasse despercebida por seus colegas de trabalho ou mesmo a maioria das outras pessoas do sexo masculino. Era uma menina bastante espontânea e de humor por vezes sarcástico e apesar de já ter seus 19 anos, mais parecia uma menina de 16, que se fosse enfeitada com lacinhos, viraria uma boneca.*

Meu deus, como chove... Assim será difícil chegar em casa.

*A garota falava consigo mesma, enquanto a água da chuva pingava de seus lábios levemente avermelhados. Sua corrida continuou e ela ao menos agradecia ao fato de não usar sapatos de salto, pois correr com tênis é muito mais prático e confortável. Logo ao passar pelo estacionamento ela entrava em uma rua e logo após dobrava à direita numa esquina onde havia um pequeno bar, onde ela costumava tomar seu café da manhã antes de ir ao trabalho, isto é, quando lhe sobrava algum tempo, pois sempre estava atrasada. Ao dobrar a esquina a jovem bateu de frente em algo e quando elevou seu rosto, para olhar de sua altura de 1,60m para alguém que deveria ter pelo menos 1,85m, alguém a agarrou por trás. Nem mesmo houve tempo para que pudesse gritar, sua boca havia sido tampada com uma mão forte e pesada e seu corpo estava sobrepujado por alguém de força bem superior*

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Inauguração

Sejam bem-vindos..... (preguiça de reescrever tudo que escrevi antes)