Ele era uma deus
Ele precisava ser salvo
Buscava a perfeição da vida
nos métodos dos outros homens
Mas ele era um deus
Assim ele dizia
Ele pensava que era um deus
assim ele tinha forças pra seguir
E se a noite fosse fria demais
para sua solidão sob as cobertas
Ele erguia a voz
Seu próprio deus
Uma voz que ressoava como um trovão
Apenas em sua mente
Ele não parava o frio
mas chorava baixinho
Ele era um deus
mas ninguém o servia ou o adorava
Ele era um deus
mas não tinha nada
Ele era um deus
mas toda noite ele rezava
Ele era uma deus
mas nenhum outro deus o ajudava
Ele era um deus
mas seu coração sangrava
Ele era um deus
mas sua alma definhava
Ele era um deus
Ele não era nada
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Eu adorei esse poema!
As voltas dão tanta musicalidade! Acho que é assim que se chama né, a repetição de um verso ^^''
Tão profundo, ai, ai, ai! Faz nós, humanos, parecermos patéticos.
Lindo! *aplaude* ^_^
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