sábado, 9 de junho de 2007

Meu "eu" interior

Outra vez estive sonhando
Sonhei que minha vida
Poderia ser como um sonho
Uma caricatura desalmada
Desse meu “eu” fragilizado
Trágica e bela
Um suicídio programado

Isso se espalha como
Uma doença que desconheço
O nome
Dilacerando e despedaçando
Sem machucado algum
Não importa o sentido
Uma dor que não se basta
Um confinamento na liberdade

Rogando aos céus
Esperando que as estrelas
Chamem por nossos nomes
Por quanto tempo podemos
Viver em sonhos?

A dor que não se basta e não se cala
Mesma dor que aumenta e que mata
Para ela qualquer corpo hospedeiro
É um paraíso
E não importa quanto eu queira
Nem quanto eu viva
Mesmo que vivesse mil anos
Mesmo sendo feliz
Meu corpo ainda seria
Um paraíso da dor

2 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Por quanto tempo podemos
Viver em sonhos?


Enquanto nossas esperanças durarem. Seria a resposta, pois quando as esperanças acabam, os sonhos acabam e uma parte de nós morre. Esta seria a verdadeira resposta para esta questão bardo. Por mais difícil que seja aceitar isso.

Fabrício Haddad disse...

Olá!

Vi lá no OZ que vc tinha um blog e vim dar uma conferida =)
Legal as coisas que vc escreve... li uns 3 ou 4 textos e gostei ^^

Também tenho um blog... também escrevo o que penso, mas sempre falando sobre cinema ^^

O meu blog é: http://cinefilodeplantao.weblogger.com.br

Dá uma visitada lá também ^^
Vou colocor o seu lá como link, tá?

Um abraço, Fabrício Haddad (Youssef)