domingo, 23 de dezembro de 2007

Nova canção para nossos sentimentos

Acostumado com o nosso ritmo
Eu quase me rendi ao choro
Quando eu senti que seu pulso
Perdia o ritmo em nossa canção
Enquanto você me abraçava tão forte

Em mente buscava um sentido
Para esta falta de sincronia
Acelerando, retardando as minhas batidas
Em vão querendo me igualar às suas

Me ame, meu amor
É só isso que lhe peço
E você suavemente se afasta
Olhando em meus olhos
Só então eu vejo toda a verdade
Que nossos corações ainda pulsam
No mesmo ritmo
Num novo ritmo sincronizado
Com as batidas que se originam de seu ventre
Que marca o início de uma nova canção
Para nossos sentimentos

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Canção do Bobo

Em um reino distante havia apenas um bobo da corte. Ele era apenas um bobo, mas talvez não fosse tão bobo assim. Ah! Ele amava sua rainha acima de tudo. Sua pequena donzela que um dia se tornou rainha. Mas não irei me alongar nesta história pois hoje estou aqui apenas para cantar uma das canções daquele bobo que não tinha rosto nem nome. A canção era mais ou menos assim.

Um bobo para encantar-te
Um bobo para alegrar-te
Para um rei um bobo
Para um povo um bobo
Para um bobo, um bobo
Para um bobo, uns bobos

Se perguntares o meu nome
O meu nome eu não direi
Pois este é tão complicado
que eu mesmo não sei

Me chame apenas de Bobo
Pois Bobo eu sempre serei
Mas se um dia eu tiver
outro nome
Deverão chamar-me de Rei



Hum! Não preciso dizer que o rei ficava furioso com a audácia deste bobo. HAHAHA!

domingo, 14 de outubro de 2007

Catarina

A qualquer hora do dia
Você pode encontrá-la
Caminhando por alguma esquina
Sua beleza é única
Seus lábios suavemente avermelhados
Parecem um convite
Para caminhos alternativos

Então você a observa
Com seus olhos maldosos
E percebe que qualquer oferta
Para sexo
É observada com espanto

Mas todos sabem
Que sua rainha
Muda com o passar das horas
Eu também a vi
Sua aparência tinha
Um apelo sexual inexplicável
Eu já sabia de seu desejo para esta noite

E novamente ela está saindo
Com um novo rapaz
Ela fica tão elegante em carros importados
Tem mesmo uma postura de rainha
Mas sabe fazer bem
Um papel de submissa
Mas apenas para aqueles
Que podem pagar seu preço

Ela muda com as horas do dia
Ao amanhecer uma inocente princesa
Ao entardecer uma nobre rainha
Mas quando anoitece oferece
Seus serviços de dama de companhia

Dizem que na noite não existe
Ninguém melhor do que ela
Todos vêem sua evolução
Se considerar que antes sua casa
Era um barraco agora ela está num palácio

E ela diz pa sua mãe
Que isso é fruto de seu estudo
Que a qualquer momento irá ficar famosa
Eu torço para que não seja um nome nas estatísticas.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Dançarina

Seu corpo resplandesce em pureza
Tão alva é tua beleza
Minha virgem que dança e encanta
Seus cabelos bailam ao vento
Enquanto meus lábios te desejam
Obcenos


Em meus olhos buscava outra imagem
Doce deleite para minha alma
Em gemidos baixos escuto sua voz
O que busquei por tanto tempo
se o que desejei não era você?

Templo sagrado
Cálice de pecado
Fonte cristalina
Que profano em pensamento

Doce seria minha vida
se te provasse todos os dias
Mas estás longe do meu alcance
Ainda que não esteja tão longe

E que o luar cálido
ouça este meu lamento
Minha mente desvirtuada
E você atada ao pensamento

Nessa bruma que se expande
em meu coração que se parte
Um flagelo de sentimento
Morre silencioso
Enquanto me busco e me perco
te desejo e odeio
Lembrando de teu corpo
tuas curvas
Teu ventre, teus seios

E nada mais me resta
Só o peso da solidão
Adeus minha dançarina
Aquilo que você foi
Agora é devaneio
Minha longa espera se torna solidão
E sua ausência em mim,
Um eterno pesadelo
Que só terá fim
quando outra tão bela
dançar no ritmo de meu coração
me convidando para um novo começo


Nem sei o que dizer..... Falae diego, se você gostou ou não. Putz fazia tempo que não falava com esse carinha, mas no papo acabei falando do meu blog e ele do dele.... E papo indo, papo vindo. Falei pra ele que tinha uma poesia empacada. Mostrei a ele para ver se podia me ajudar, ele me mandou ótimas linhas pelo msn. Eu olhei bem, não achei que ficariam boas naquela poesia e então tomei liberdade de pegar suas linhas e somar linhas minhas. Passei pra ele e....bem....aí está o resultado...... Bom, eu gostei bastante... Valeu mesmo diego. Eo cara ainda me diz que não gosta das próprias poesias...... hahahahahaa deve estar brincando.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Pensando em você

Sonhos desfigurados
Tramas do passado
Você devia ter acelerado
Mergulhando fundo no meu peito
De volta para um novo compromisso
É o seu nome que venho chamando
Em minha mente

Se eu ainda pudesse ser seu homem
Você diria baixinho que ainda me ama?
Trágico o nosso fim
Eu tive que partir
Antes de dizer “Te amo”
Sozinho nesta longa espera
Eu ainda vou dizer que te amo

Em outro tempo
Em outra vida
Serei seu e você minha
Em outro tempo
Ainda que seja um homem
Você será minha

Hospitalizado
Procurando por um remédio
Para este amor insolúvel
Vozes que recaem
Como um pesado fardo
Que me leva a loucura

Em outro tempo
Mesmo que você seja homem
Ainda serei seu

Lembrando de seu olhos
Eu vejo que deveria
Ter te roubado pra mim

Mesmo que você seja homem
Eu ainda serei seu
Mesmo em outro tempo
Não me esquecerei
Do que você me deu
Mesmo depois de muitas eras
Você ainda será minha menina
Com toda certeza
Mesmo que em outra era
Vou te achar
E te roubar pra mim

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Canção de um Bardo

Ofertando meus beijos
Rogando para que seduzam minha alma
Assim eu vou
Procurando pela alegria
Em versos tristes
Em rimas sem melodia
Correndo com o vento
Pensei nesta canção
Acompanhe meu espírito
E te darei meu coração

Leve rimas descompassadas
Para um beijo deste bardo
Leve alegria
Um bom vinho e um guisado
Lhe canto uma música
Lhe dou um abraço

Roupas amassadas
Cabelos despenteados
Outra vez acordo
Onde nunca deveria ter chegado

Não me olhe deste jeito
Sei bem o que fizemos
Nem pequeno momento eternizado

Tão doce quanto escapo
Você chora com seu coração quebrado
Vôo alto demais querida
Vôo antes que seu marido chegue
E estejamos encrencados

Ofertando meus beijos
Oferecendo meus abraços
Tenho palavras de conforto
Carícias e afagos
Aproveite enquanto estou aqui
Pois amanhã não estarei mais
E você pode nunca mais
Me encontrar

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sem nome

Quem poderá amparar
Estas lágrimas que caem no chão?
Quem poderá arrancar
De um coração uma dor e tristeza
Que ninguém sabe o tamanho?
Aprisionados nós rogamos
Estamos rogando
Mas não sabemos quem vai nos escutar
E nós rezamos
Para que nossas vozes
Não se calem
Enquanto choramos
Pela impunidade

Gosto amargo por obrigação é degustado
Tristeza inconsolável
Perda inconcebível
Trazida pelo vício de terceiros
Tragam de novo estas chamadas
Comoção para carreata
Brados que foram esquecidos
Cânticos para pessoas que não
são mais chamadas

E nós rezamos
Mas não sabemos quem vai nos escutar
Aprisionados nós rogamos
Para que nossas vozes
Não se calem
Enquanto choramos
Estamos rogando
Por um dia que isso tudo
Possa acabar


Depois de ler e re-ler eu percebi que não tinha um bom nome para este escrito, pois percebi que não poderia dar nomes para os sentimentos de dor e tristeza carregado por cada cidadão que as vezes se sente desprotegido vendo tanta coisa ruim que acontece.....

terça-feira, 17 de julho de 2007

O que você faria?

O que você faria se soubesse
que és alvo de meu desejo?
O que você faria se soubesse
que te desejo mais do que posso
mais do que devo?
O que você faria se soubesse
que desejo teus lábios e língua?
O que você faria se soubesse
que te desejo com todo afinco
que em teu corpo queria fazer ninho
mas não sei se posso lhe dar amor?
O que você faria se soubesse
que te desejo porque me rendi ao teu olhar?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
O que você faria se soubesse
que te desejo tanto e não sei se te amo
e não sei se posso te dar amor?
Que te desejo em segredo
que quero teu corpo e teus beijos
um desejo tão forte
que em meu peito causa dor?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
O que você faria?
Será que de mim você correria?
Será que pra mim você correria?
Será que iria rir desta minha infantilidade?
Será que apenas deixaria de lado?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
E se um dia eu tivesse coragem
e pra você eu me declarasse?
Eu me pergunto
O que você faria?




Realmente eu gostaria de saber esta resposta.....

Dúvida

Pergunto-me se deveria continuar a escrever
Pergunto-me, quem haveria de vir ler
estas mal traçadas linhas?
Penso que em vão escrevo
E será que estas palavras chegariam em alguém

Vantagem total
Quando ninguém olha
é hora de fazer o que não se deve
Mas o que poderia fazer eu
a não ser mostrar humildemente
o modo como busco a beleza da vida?

Penso que em vão escrevo estas linhas
Penso que desafortunadas linhas
melhor seriam aproveitadas por aqueles
que já possuem um nome
Isso me faz pensar, em qual lugar
deste mundo eu estou

Umas vez mais penso que estas linhas
são uma grande perda de tempo
Escritas sem sentimento
escritas de um dia de julho
como qualquer outro dia
em que nada temos por fazer

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Desculpas

Bem....Estou sem criatividade e inspiração.... e por isso postei ae um velho escrito de ums dos velhos cadernos....espero que dê pro gasto...hehehe.... Desculpas...e obrigado...

Amor Incerto

Remoendo as desavenças
da cativante presença do medo
Eu esqueço e esqueço
Temendo o futuro
por causa do passado
tão presente

Eu me busco em você
quando você não está para mim
Sincero medo
Colisão da razão e do desejo

Então eu me entrego
Não há chances contra
o presente que busca o passado
para se tornar o futuro

Será que em vão
me atiro nos braços
de quem não quer me abraçar?

Eu desejo
no intuito de ser desejado
porém se fecho meus olhos
não sinto seus afagos

Preces por um carinho
Que nunca deveria ser pedido
Profunda ferida no ego
Transformada em pensamento emotivo

Vantagem não há
Em um amor que não se tem
Tão fácil abandonar
Ou trocar por outro alguém

Sanidade e juízo
para o ego partido
Até mesmo as mais belas rosas
possuem espinhos

O abstrato nunca substituirá
o que é concreto

Doce balançar
do mar da vida
Você que irá separar nossas vidas
Não transforme os sentimentos
em dívidas traídas
Mas sim em boas lembranças
que serão esquecidas

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Mulheres

Mulheres gostam de falar
É incrível como elas
gostam de dar palpites
Se deixar
Vão falar das pessoas
Com quem você anda
Do que você gosta
De como você se veste

É uma capacidade inapta
De se meterem em tudo
Não importa se estamos falando
De nossas mães
Irmãs, namoradas ou amigas
Mulheres gostam de fala
E pior! Gostam de ser ouvidas
e obedecidas

Ainda assim
As mulheres são perfeitas
Mesmo sendo imperfeitas
Deve ser por isso que as aturamos
Maior que isso! Nós as amamos
Por isso cometemos grandes loucuras
Para termos elas
Sempre ao nosso lado

Pois não sabemos viver
Sem seus sorrisos ternos
Sem seus carinhos
Sem sua pele tão macia
E por isso toda mulher sabe
Ou pelo menos deveria saber
Que são grandes dádivas

Detentora de um dom maior
Que recebe nossa vida
Em suas mãos
E em seu ventre
Geram nossos sonhos
Continuem sempre assim
Mulheres
Sempre assim
Imperfeitas
Sempre assim
Perfeitas


Pode ser que algumas pessoas gostem, outras não..... Mas queriam que soubessem que isso não é metade do que penso sobre as mulheres.....Tenho certeza que sou feliz porque foi uma Mulher que me colocou no mundo....Tenho certeza que sou feliz porque vivo por uma mulher neste mundo...

sábado, 9 de junho de 2007

Meu "eu" interior

Outra vez estive sonhando
Sonhei que minha vida
Poderia ser como um sonho
Uma caricatura desalmada
Desse meu “eu” fragilizado
Trágica e bela
Um suicídio programado

Isso se espalha como
Uma doença que desconheço
O nome
Dilacerando e despedaçando
Sem machucado algum
Não importa o sentido
Uma dor que não se basta
Um confinamento na liberdade

Rogando aos céus
Esperando que as estrelas
Chamem por nossos nomes
Por quanto tempo podemos
Viver em sonhos?

A dor que não se basta e não se cala
Mesma dor que aumenta e que mata
Para ela qualquer corpo hospedeiro
É um paraíso
E não importa quanto eu queira
Nem quanto eu viva
Mesmo que vivesse mil anos
Mesmo sendo feliz
Meu corpo ainda seria
Um paraíso da dor

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Palavras para um palhaço triste

Porque choras tanto palhaços?
Lembra-te dos momentos felizes
e suaviza teu semblante
Porque não caminhas como
o valente leão de outrora?
Será que longínquo amor
de meros devaneios tristes
é capaz de roubar-te
a chama da vida?

Pobre de ti que confiou
Amargo não seria, se
no fim a traição não fosse
tão brutal
Mas levanta tua face e
retira tua maquiagem
Pois só o “eu” será capaz
de te transformar em “nós”
E se esse dia chegar
tua cama não será mais
como um espinheiro

Ergue tua cabeça, palhaço
Mas toma cuidado
para que possa olhar
para teu lado
Não te importes muito
se tropeçares pelo caminho
ou mesmo se uma lágrima
se precipitar

Em teu caminho
há quem precise de ti
e você precisará destas pessoas
Porque só as conhecendo
Tu saberás se deve amá-las
ou odiá-las ou saberás
até mesmo quando não
elevá-las até um dos extremos

Por hora, apenas
conforta teu coração
Pois o que é chamado
Amor, ainda virá
Mesmo que tímido
e sorrateiramente
De forma não declarada
Acalma teu espírito
impulsivo por natureza
Deixa de lado
tuas indecisões e incertezas
Não olhe para o mundo
como se ele estivesse
lhe deixado para trás

Não curva teu corpo
por terra para cavar
a sepultura de teus sonhos
Pois eles ainda estão vivos
Basta que você os alimente
na medida certa

Agora palhaço
Recolhe-te a algum canto
e chora
Porque estas minhas palavras
não são mais que palavras suas
E se ao menos tem
a consciência de
reconhecer teu real estado
é porque tens vontade de melhorar

Agora transforma o “eu” em “nós”
E das palavras
As que eu amo são
as que falam sobre “nós”

Então se for mesmo verdade
que eu tenha escrito
essas palavras para mim
Eu também quero
dedicá-las a ela
para que então
essas sejam nossas palavras
Ainda que o “eu”
Não tenha se transformado em “nós”

Estou pegando antigos escritos de cadernos que estavam perdidos e colocando aqui.....Espero que gostem....

quarta-feira, 16 de maio de 2007

"...E Selma apertava seus passos. Estava sendo seguida por minutos por um homem alto e claro de cabelos lisos e bem penteados para trás, que usava gel. Ele estava bem vestido com um terno negro e sapatos bem engrachados. Selma já estava assustada quando começou a correr pelo beco deserto onde entrou sem querer por estar muito nervosa e para seu maior desespero o homem também começou a correr e logo ele foi alcançada e atirada ao chão com violência... Com a dor ela fechou os olhos e então uma sensação de calor passou por seu corpo ao mesmo tempo que se fez um forte estrondo. Quando ela abriu os olhos e ergueu o corpo, o homem estava no chão completamente chamuscado, enquanto do outro lado do beco um homem vestido com roupas negras que escondiam todo seu corpo e com uma cara de caveira estava com a mão esquerda coberta por chamas. Selma levou a mão até a boca e conteve o grito se contentando apenas em dizer. - Um demônio. E então ela ouviu uma risada desta caveira que se aproximou e disse com uma voz tranquila. - Não. Eu sou o herói por quem você estava clamando..."



Yare, yare.... Não tinha o que postar e postei esta pequena narração..

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Seu sexo masculino não me diz que você é HOMEM

Todo esse tempo eu venho tentando ser homem
durante todo esse tempo eu estive pensando
O que é ser homem?
Eu tenho percebido o quanto
algumas pessoas se enganam
ser do sexo masculino
não significa ser homem

Eu venho pensando
entre a masculinidade e a hombridade
Estava me perguntando
Seus atos masculinos não são desnecessários?
E as vezes penso que sinto vergonha em ser um homem
Com que orgulho pode-se bater no peito
e bradar seu título
Quando percebe que outros mancham
o que você carrega com muito custo?

Estive fazendo minhas compras
e contando minhas responsabilidades
Você diz ser tão homem
por perder as contas do uso
do orgulho de sua masculinidade
Mas eu continuo pensando
que um homem se faz por suas atitudes

E você comemora a cada vez que vai pra cama
Está certo, você é um macho
Mas não somos animais
E o homem sou eu
que aprendi a usar meu cérebro
Não irei me opor
enquanto você se reconforta num manto
de ignorância
Apenas não manche a minha honra
pois apesar de ter problemas
Sou muito homem
Leve para longe seu orgulho
por um membro tosco
E que se escurraçado
como um animal vadio e morra de desgosto

Se tudo continuar assim
eu vou exigir que criem uma nova palavra
uma nova palavra para definir
o que é ser homem
Pois ser apenas do sexo masculino
Não é ser homem

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Escolhas

Às vezes você fala não
querendo dizer sim
Você sabe quantas vezes
perdeu por causa disto

Às vezes você fala sim
querendo dizer não
Você sabe quantas vezes
isso te levou pro chão

Você subiu a escada e rodopiou três vezes
Eu apenas lamentei por esperar 4 rodopios
Estava bem abaixo de você
Tentando ver algo mais interessante
Um motivo para não aturar
seu ego inflado
Um prova de algo
que te colocasse pra baixo
Não tive muita sorte
Não, não estou bravo
Eu sei que muitas vezes
Você começa fazer tudo errado

Sua maquiagem está borrada
não sabia que era assim
por trás desses potes
você não é nada
Essas roupas o que vestem
Elas ainda estão num cabide?
Sinceramente
eu não sei o que pensar as vezes

Ela está despentiada
Já perdeu as contas de quem a saboreou
Nem se lembra do que aconteceu na noite anterior
Depois disso ela esteve percebendo
que nunca foi tratada bem
que estava se perdendo

Não tire essas fotos pra mim
Elas não me valem de nada
Não sei porque tirou sua roupa
Eu nunca mais te disse que queria
te ver pelada

Às vezes você fala não
querendo dizer sim
Você sabe quantas vezes
perdeu por causa disto

Às vezes você fala sim
querendo dizer não
Você sabe quantas vezes
isso te levou pro chão

Agora essa brincadeira está se esgotando
Uma boneca ridicularizada
jogada num canto
Mas se ajeite logo
ainda sabem da sua fama
Tem uma fila lá fora de pessoas
te esperando
Você sabe o que eles querem
Não vou continuar falando

terça-feira, 24 de abril de 2007

Divagando

Estas flores estão tão amarelas
Eu só queria ter visto o amanhecer
Quando você sorri
Tudo se tranforma
Eu apenas tive a certeza disso
quando vi seu sorriso
E isso esteve multiplicando tantos outros sorrisos

Estas crianças crescem tão saudáveis
Eu só queria ter um filho
O céu nublado me mostrou
Eu só queria poder mudar tudo neste mundo

Ei tio
Pare com a bebida
Mamãe
Estou dizendo, eu te amo
A vida é bela não é?
Lú poderei eu sussurrar
para a Lua o seu nome?

Se tudo isso fosse melhor
Eu não teria nenhum motivo para chorar
Eu sujei minhas mãos com uma terra limpa
Vamos andar de pés descalços
todos deviam darm um tempo
de vez em quando

Ei irmã
Tenha roupas com mais pano
Meu amor
estou amando o mundo
não tenha ciúmes
Quando eu souber
vou seguir sempre cantando

As crianças ainda podem rir
Elas estão correndo
Sem saber o que é o mundo
Elas poderiam crescer com esta pureza
A benevolência podia estar na moda

Estamos vendendo um pouco de sonho
Custa apenas um abraço
Você pode partir e repatir novamente
Ele apenas estará se multiplicando
Esse caldeirão pode até transbordar
Então vai ver que não tem nada sobrando

Não para amar

Estas medidas foram
alinhadas com o desejo
Apenas para me mostrar
o quanto te quero

Mostra-me o rosto
beija-me a boca
Seja minha de corpo inteiro
Eu quando eu me cansar
Que possa deitar em teus seios

Essa noite
existiu para o pensar
Essa pessoa
existiu para se desejar

Tomaria tudo
Provaria mais que o concedido
Todos meus sentidos e reflexos
para um objetivo

Quero desejar
Quero te provar
Quero te usar
Quero tudo
Só não quero te amar

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Imaturidade x Sabedoria

Eu estive enfrentando sua sabedoria
Todos dizem que sou inteligente
Minha juventude ri disso
Meu ego se infla
Meu coração estremece

Quando estamos numa prova de fogo
O que se usa para definir inteligência?
É possível se fingir inteligência
Sempre estive disfarçando toda
minha ignorância
Eu apenas quero ter sabedoria
quando envelhecer

Por isso eu estive pensando
Eu senti medo
Você me desafiou num duelo
Não pude deixar de enfrentá-lo
E isto se torna saudável
Nosso respeito em jogo
é inabalável

Eu tive medo
E isso se deu com nossos
primeiro movimentos
Eu estive trabalhando minha mente
eu estive criando planos
fiz projetos
Porque minha falsa inteligência
e minha juvantude
são diminutas perante sua sabedoria

Esta partida esteve
equilibrada
Eu fiz um movimento
E apenas pude dizer uma palavra
Xeque-Mate
E isto finalizou minha insegurança
Ele esteve sorrindo
enquanto apertou minha mão
Eu estive agradecido desde então

Atos de bondade
visto com olhos de maldade
Esta segurança falsa
num aspecto de humildade
Apenas para disfarçar toda arrogância

Este silêncio respeitoso
foi feito num novo jogo
Onde meu jogo estava perfeito
Eu apenas gostaria de ser sábio
quando envelhecer
Obrigado, vovô
Abrindo meus olhos
desfazendo meus planos
retirando minhas armas
obrigado por me vencer


Ás vezes é realmente preciso ser derrotado, mesmo que num simples jogo. Sempre é importante não se sentir demais, mas conhecer suas habilidade, qualidades, defeitos, seus próprios limites. Eu apenas acho que devemos ser humildes, a respeito de tudo. Sempre estamos aprendendo e sempre devemos estar prontos para aprender mais e mais. Saber falar e escutar é um dom inigualável, saber ouvir e apreciar os elogios com sabedoria também é um dom, e tudo isso pode ser aprendido.

Ser apenas você é o melhor que você pode ser.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Verdades

Você me fez feliz
Me fez sorrir
para que não me lembrasse
do que me trazia tristesa

Eu me deitei
confortável em sua bondade
mas suas caridades
sempre tinham um gosto de maldade

Seu sorriso foi tão contagiante
até sentia frio na barriga quando meus
lábios tocavam nos seus
Onde ela está?
Se deitando com outro
Não podia pedir para eu te amar

Mas só agora eu sei
Atitudes singelas
todas sinceras
Com um caráter encerado
todo seu veneno foi injetado

Mas quem pode ficar de joelhos
Quando sabe que pode voar?

Sem criatividade
Não estou procurando um novo
modo para amar
Delírios viciantes
este dia ainda vai chegar
Esteja me esperando deitada na cama
Você apenas vai continuar a esperar

Apenas fomos sinceros
fizemos o que era certo
Acreditando em mentiras
Somos apenas desonestos

Engula suas dores
Engula seus dissabores
Estive passando todo o tempo
Para rever meus valores

sábado, 7 de abril de 2007

Para dizer que amei você

Sem dar nem um passo
eu estive viajando por aí
Enquanto viajava ao acaso
por acaso foi o seu rosto que eu vi
estampado numa foto
Longe dos meus sonhos
ele está completamente mudado

Onde havia te deixado?

Os sentimentos revolvem
Apenas para implorar
por uma lembrança
Era rosa, era cor de rosa
a sua calça na primeira foto que vi
Vestia um bustiê branco
Apesar de linda não era um anjo
E de joelhos abri os braços
pela inocência de teu sorriso
estava apaixonado

Aquele tabu havia se quebrado

Não era pra ser triste
Mas foi tudo tão conturbado
E hoje em sua lista de amigos
sou um nome riscado
Mas disso não reclamo
Pois foram meus erros passados
Mas se você lembrar de algo
ainda me sentirei recompensado
Pois dei todo amor para uma menina
E aos poucos ele foi quebrado

Nesta vida sei que não estaremos
mais apaixonados
Você se lembra?
Eu prometi numa próxima encarnação
viver ao seu lado
Então não me procure
quando estas linhas tiverem acabado
e eu tiver te deixado
Guardei para sempre meu amor no passado.

terça-feira, 27 de março de 2007

Um novo motivo e eu diria sim

Você pode ser o meu garoto
Ela me disse estas palavras
Eu tive vontade de rir
Já fomos cúmplices nesse crime
Acho que isto não é motivo
para uma nova parceria

Você ainda se contorce
Mas eu não me lembro mais
daqueles momentos
E isso parecia tão importante
Mas por você
me fiz o favor de esquecer

Você me deu motivos
Eu me tornei inocente
Você guardou esse mal
e após cumprir sua pena
você implora para repetirmos

Então eu percebo
Eu estive desejando isso
Eu quis saborear outra vez este crime
Não precisa sorrir
Você não é mais motivo
para eu pensar assim

domingo, 25 de março de 2007

Vergonha
Aff.... Olhei o blog bem rapidamente e me deparo com com um monte de erros... GOMENASAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII... PERDÃO MUNDO... TODOS AQUELES QUE POSSUEM O MESMO NOME QUE EU, ME DESCULPEEEEEEEEEEEEEEEM...

domingo, 18 de março de 2007

Amor Em Segredo

Você não sabe, mas eu queriater sonhado com você
Eu sinto meu coração bater forte quando te vejo
Pode ver nos meu olhos?

Eu decorei cada curvado seu corpo
guardei seu olhar
como uma preciosa recordação
Quando poderei me dar ao luxo de ser seu?

Perdido nos mais variados sentimentos
Você me tocou fundo quando me olhou nos olhos
e entendo que ainda não amadureci o bastante
pois você ainda me faz perder o sono

Quando vou te ver?
Você me olhou
Mas eu ainda não sei se você me quer
E isso isso me aflige
Coberto pela culpa e desejo
Se você não disser nada
não me libertarei de meus medos

Sei que não há de durar
Sei que não haverá possibilidades
Mas se me queres o quanto eu te quero
Me diga e então se entregue
Vamos bailar eternamente
ainda que seja apenas uma vez


Sei não....mas a qualidade de meus posts tem estado meio duvidosos.....Aff...
Tédio

O que devemos fazer quando não se tem nada pra fazer?
O que devemos fazer quando não queremos fazer nada?
Ou quando queremos fazer o que não podemos fazer?

Porque quando queremos algo
nada mais parece tão interessante?
porque preferimos ficar sem fazer nada
a fazer algo diferente daquilo que não conseguimos?

o que estou fazendo
quando escrevo estas linhas
e por um momento deixo
de tentar o que gostariade fazer anteriormente?

Acho que passo tempo
apenas para que o tempo
não passe por mim
sem que tenha feito algo de útil


Ando pensando que não estou fazendo algo que seja realmente útil... As coisas ficaram sem graças....mornas demais para ter alguma graça... Aff..... Eu to meio cansado e um monte de coisas e isso acaba afetando um pouco meu ânimo "inabalável".....

Obrigado por quem perde um pouco do seu precioso tempo para ler o que escrevo. Sou grato por ter uma ou duas pessoas que realmente gostem de algo que eu faça de um modo tão tosco..... OBRIGADO..

terça-feira, 13 de março de 2007

Pote de café para a minha amada

Minhas escritas sem sentido

meus devaneios descompromissados

aceita chá?

Seu corportamento nunca foi afetado


Estivemos aqui ontem

antes de ontem também

Eu comprei uma caixa de bis

eu vim pra dividir com você


Eu a amo

eu amo café também

Bebo café a noite

porque meus sonhos são mais belos


Se você perdeu seu tempo

Nestes versos de ritmo descompasado

Desde agora pedirei desculpas

e aviso que deixei isto de lado


São palavras sem sentido

Com sentido de não ser nada

Apenas foi escrito para

a minha amada


Cheguei para o desjejum

Eu trouxe pão fresco

vou pegar um pouco d' água

Como havia prometido

mais um pouco e acaba

pote de café para minha amada


Morte

Você fica assim meio amargurado
Sim, ela se foi tão rápidoquanto veio
Nem tive tempo de dizer adeus
Mas eu sei que lhe direi "oi"uma vez mais

Ainda não entendo
sei que ela estava ao meu lado
mas agora não escuto mais sua voz
exceto por recordações

Sempre existirá essa amargura, não é?
sempre existirá o "se", mas ela não está aqui
as pessoas sempre estão indo e vindo
mas nunca é fácil deixa-las partir

Estávamos rindo ontem
Hoje estou chorando sozinho
Mas sei que lhe verei
Eu tenho que esperar
mas outra vez iremos rir

Mas por hora apenas vou repetir suas frases
e isso me trás um pouco de alegria
após tanto tempo eu não te esqueci
Esse é o meu modode lhe pedir minhas sinceras desculpas
E dizer o adeus que não disse
quando você partiu

(Para alguém muito especial.... Obrigado por tudo)
Por tantas noites sonhei em vão
não que isso fizesse meu tipo
mas seus pedidos cuidadosamente polidos
desmanchavam meus sentimentos

Por quanto tempo eu olhei o nada
desejando estar ao seu lado?
Apenas estive pensando recentimente
Que teria sido melhor se nunca
tivesse sonhado com você

Por quantas vezes me vi só,
vendo tantas pessoas ao meu lado?
Você ainda lembra que fizemos uma promessa?
E eu ainda estou aqui
mudado para ser deixado
Deixado para ser esquecido

Quantos beijos se foram e o meu nunca chegou?
Pedras e mais pedras em meu teto de vidro
Eu apenas entendo agora
Só entendi depois de ser deixado
Não era com você que eu devia ter sonhado.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Conto da tristeza cont. 2

Capítulo 2

Pessoal eu to escrevendo de acordo com o que vem na minha cabeça e a minha vontade....então não liguem se eu demorar para escrever e nem se ficar uma bosta...hehehehe...obrigado

Eram por volta de 10 horas da manhã. Uma mulher alta de longos cabelos lisos e ruivos passava por um corredor de paredes braças e piso cinzento. Conforme ela caminhava, ela ajeitava seu jaleco branco e seus óculos de armação negra e grossa, os óculos de grau pareciam dar um maior destaque aos olhos azuis da jovem. Antes de chegar em uma sala ela ajeitou seu coque, e deu uma olhada num pequeno bloco negro que tinha em mãos e então abriu a sala e logo cumprimentou ao presente que parecia esperá-la.

- Bom dia, senhor Yosef. Tudo bem com o senhor?

Ela falou de um modo ameno, com sua foz um pouco grave, mas sexy numa mulher como ela que devia ter uns 25 anos de idade, mas por vezes aparentava um pouco menos.

- Bom dia, doutora Fabrízia. Acho que se atrasou um pouco, talvez tenha sido na hora de fazer o café.

Um jovem de cabelos lisos que escorriam sobre seu rosto escondendo um pouco sua face dizia falava num tom irônico.

Sabe. Eu não me importo em esperá-la... Alguém já disse que você parece uma coruja?

Estava sorrindo ao dizer estas palavras, conforme apontou os próprios olhos que eram castanhos e tinham enormes olheiras à sua volta. Talvez tivesse mencionado o fato de como os olhos de Fabrízia pareciam maiores quando estava de óculos. A jovem por um momento ficou enrubescida, não deixando claro se por vergonha ou raiva.

- Dispenso tais elogios, senhor Yosef. Estou aqui para conversarmos, como havia pedido.

O jovem sorriu um pouco.

- Agradeço muito, a sua presença aqui, Fabrízia... Mas sei que mais do que vir aqui porque eu pedi, você veio por puro interesse. De todos que estão aqui, sou o único que você não consegue entender de verdade e sempre gosta quando brinco com você. Você se sente tentada a estar comigo, é quase como realizar um desejo. Ainda mais...

O jovem não terminou de falar por ter sido interrompido por Fabrízia, que parecia não estar gostando muito do que ouvia.

- Iremos conversar, ou o senhor vai ficar tentando brincar mais uma vez comigo? Sabes que eu posso deixá-lo nas mãos de um outro doutor, e não acho que queira isso, ainda mais quando podemos ver o progresso que tivemos desde que chegou aqui...

O jovem ficou em silêncio e se debruçou sobre a mesa à sua frente. Fabrízia sentou-se a frente de Yosef, porém do outro lado da mesa.

- Você tinha me dito que estava triste, quer conversar sobre essa tristeza?

- Sim... Eu tenho tido muitos sonhos. Eu não quero ver todo mundo outra vez. Você sabe. Eu não gosto de andar muito por aí. Eu sonhei... Você... Eu perdia você. Um tiro... O diretor...

*o jovem antes tranqüilo aos poucos parecia se alterar ficando bastante confuso, mas ainda assim continha seus gestos apenas esfregando as mãos*

-Não acha que devemos conversar com mais calma? Eu sei que você gosta de ver o jardim... Quer ir visitá-lo comigo?

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Desculpas

AH...... hehehhee...Como sou idiota.... Isso aqui tá sem graça demais e eu nem faço nada pra mudar a situação... Sempre faço os posts do trampo ae nem tenho vontade de procurar imagens ou fazer qualquer coisa pra deixar o blog mais legalzinho...Bem, não tem jeito.... Eu sou assim... hehehehehe....DESCULPA MUNDOOOOOOOOOO....... ME PERDOEM AQUELES QUE TEM O MESMO NOME QUE EU...... hehehehehe

O conto da Tristeza (cont. 1)

Está um pouco tarde. Parece que o hoje o céu está chorando, toda noite parece haver uma nova tristeza. Parece que sempre há algum motivo para se lamentar e por isso eu estou vivo. Só por isso que vivo? Porque sinto toda essa tristeza? É isso que me deixa vivo?

*Um homem andava no meio da rua sob a chuva e o céu sem luar. Trajava um terno antigo que remetia uma época de uma tecnologia bem precária, de um modo bem despojado e tinha bem encaixada em sua cabeça uma cartola um pouco larga, porém não muito alta. Seu rosto estava escondido sob uma espécie de máscara negra com formato de um rosto sem expressão alguma*

Será que devo punir aqueles que me tornam eterno e me fazem perdurar em tamanha tristeza?

*O homem continuou a caminhar ao longo da noite, falando consigo por todo momento e se alguém pudesse ouvi-lo seria capaz de enlouquecer ao sentir que havia uma terrível tristeza em suas palavras. E assim aconteceu a dois homens que arrastavam a força uma jovem. Seus corações foram acometidos de uma terrível sensação de dor e perda, que suas forças se esvaíram e fizeram com que a moça caísse ao chão, liberta. Eles tentaram correr quando a jovem escapava numa corrida desesperada, mas pararam ao perceber que um homem de estatura mediana segurava a jovem em seus braços. Beatriz estava abraçada a um homem que nunca havia visto em sua vida, a sensação de desespero era tão grande que ela não fazia idéia do que estava fazendo, e implorava para que um homem que nem mesmo tinha um rosto a ajudasse. Sua voz saía fraca entre o soluçar de seu choro, e suas mãos agarram com força as costas daquele homem que desceu como um anjo dos céus para protegê-la*

Quem sois vós, que levantam a mão para provocar a dor em tão singela dama? Quem vos deu o direito de infringir dor a terceiros? Eu vos mostrarei a dor do mundo, e vos mandarei ao inferno de onde nunca irão sair. Não terão perdão, pois terão de gastar todo vosso tempo em lamentações.

*Os homens não tiveram reação diante do homem que lhes dirigia a palavra, como se tivessem em um transe, eles permaneceram imóveis desde o momento em que estranho homem havia aparecido. Quando voltaram a si, apenas sentiam seus corpos batendo forte contra o chão enquanto suas vidas lhe foram sugadas sem que pudessem implorar por elas.*

*Beatriz não viu nada do que havia acontecido, pois havia desmaiado no momento em que o homem começou a falar. O homem considerou que esta era o melhor pra ela, pois talvez a visão que teria dos homens definhando aos poucos até morrerem lhe rendesse pesadelos para o resto de sua vida*

Durma singela como uma criança, flor branca. O alvorecer não mais te guardará surpresas desagradáveis. De hoje em diante velarei teu sono e nada de mal irá acontecer a ti.

*O homem contemplou a jovem que estava agora sendo carregada em seus braços e não disse nem mais uma palavra até que desapareceu com o fim da noite*

O conto de Tristeza

(vou deixar aqui o conto que também estou deixando numa comunidade do orkut... Aff como sou preguiçoso... e espero que não esteja tão ruim quanto penso....hehehehe)

*A chuva caía forte, gelando a alma daqueles que foram pegos de surpresa por aquela chuva repentina. Beatriz corria por entre os carros em um estacionamento, seu perfume barato de cheior singular se perdia com a água que escorria por seu pescoço fino e delicado. Seus cabelos de cachos dourados estavam encharcados e grudavam em seu rosto. As vestes molhadas estavam grudadas em seu corpo delineando suavemente suas singelas curvas perfeitamente trabalhadas, apesar de não haver exagero algum. Em seu meio de trabalho Beatriz era de fato uma das jovens menos provida de corpo, e seu ar desleixado roubava-lhe sua sensualidade de um modo sutil, mas suficiente para fazer com que passasse despercebida por seus colegas de trabalho ou mesmo a maioria das outras pessoas do sexo masculino. Era uma menina bastante espontânea e de humor por vezes sarcástico e apesar de já ter seus 19 anos, mais parecia uma menina de 16, que se fosse enfeitada com lacinhos, viraria uma boneca.*

Meu deus, como chove... Assim será difícil chegar em casa.

*A garota falava consigo mesma, enquanto a água da chuva pingava de seus lábios levemente avermelhados. Sua corrida continuou e ela ao menos agradecia ao fato de não usar sapatos de salto, pois correr com tênis é muito mais prático e confortável. Logo ao passar pelo estacionamento ela entrava em uma rua e logo após dobrava à direita numa esquina onde havia um pequeno bar, onde ela costumava tomar seu café da manhã antes de ir ao trabalho, isto é, quando lhe sobrava algum tempo, pois sempre estava atrasada. Ao dobrar a esquina a jovem bateu de frente em algo e quando elevou seu rosto, para olhar de sua altura de 1,60m para alguém que deveria ter pelo menos 1,85m, alguém a agarrou por trás. Nem mesmo houve tempo para que pudesse gritar, sua boca havia sido tampada com uma mão forte e pesada e seu corpo estava sobrepujado por alguém de força bem superior*

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Inauguração

Sejam bem-vindos..... (preguiça de reescrever tudo que escrevi antes)