terça-feira, 17 de julho de 2007

O que você faria?

O que você faria se soubesse
que és alvo de meu desejo?
O que você faria se soubesse
que te desejo mais do que posso
mais do que devo?
O que você faria se soubesse
que desejo teus lábios e língua?
O que você faria se soubesse
que te desejo com todo afinco
que em teu corpo queria fazer ninho
mas não sei se posso lhe dar amor?
O que você faria se soubesse
que te desejo porque me rendi ao teu olhar?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
O que você faria se soubesse
que te desejo tanto e não sei se te amo
e não sei se posso te dar amor?
Que te desejo em segredo
que quero teu corpo e teus beijos
um desejo tão forte
que em meu peito causa dor?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
O que você faria?
Será que de mim você correria?
Será que pra mim você correria?
Será que iria rir desta minha infantilidade?
Será que apenas deixaria de lado?

O que você faria?
Eu me pergunto todo dia
E se um dia eu tivesse coragem
e pra você eu me declarasse?
Eu me pergunto
O que você faria?




Realmente eu gostaria de saber esta resposta.....

Dúvida

Pergunto-me se deveria continuar a escrever
Pergunto-me, quem haveria de vir ler
estas mal traçadas linhas?
Penso que em vão escrevo
E será que estas palavras chegariam em alguém

Vantagem total
Quando ninguém olha
é hora de fazer o que não se deve
Mas o que poderia fazer eu
a não ser mostrar humildemente
o modo como busco a beleza da vida?

Penso que em vão escrevo estas linhas
Penso que desafortunadas linhas
melhor seriam aproveitadas por aqueles
que já possuem um nome
Isso me faz pensar, em qual lugar
deste mundo eu estou

Umas vez mais penso que estas linhas
são uma grande perda de tempo
Escritas sem sentimento
escritas de um dia de julho
como qualquer outro dia
em que nada temos por fazer

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Desculpas

Bem....Estou sem criatividade e inspiração.... e por isso postei ae um velho escrito de ums dos velhos cadernos....espero que dê pro gasto...hehehe.... Desculpas...e obrigado...

Amor Incerto

Remoendo as desavenças
da cativante presença do medo
Eu esqueço e esqueço
Temendo o futuro
por causa do passado
tão presente

Eu me busco em você
quando você não está para mim
Sincero medo
Colisão da razão e do desejo

Então eu me entrego
Não há chances contra
o presente que busca o passado
para se tornar o futuro

Será que em vão
me atiro nos braços
de quem não quer me abraçar?

Eu desejo
no intuito de ser desejado
porém se fecho meus olhos
não sinto seus afagos

Preces por um carinho
Que nunca deveria ser pedido
Profunda ferida no ego
Transformada em pensamento emotivo

Vantagem não há
Em um amor que não se tem
Tão fácil abandonar
Ou trocar por outro alguém

Sanidade e juízo
para o ego partido
Até mesmo as mais belas rosas
possuem espinhos

O abstrato nunca substituirá
o que é concreto

Doce balançar
do mar da vida
Você que irá separar nossas vidas
Não transforme os sentimentos
em dívidas traídas
Mas sim em boas lembranças
que serão esquecidas