sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Canção de um Bardo

Ofertando meus beijos
Rogando para que seduzam minha alma
Assim eu vou
Procurando pela alegria
Em versos tristes
Em rimas sem melodia
Correndo com o vento
Pensei nesta canção
Acompanhe meu espírito
E te darei meu coração

Leve rimas descompassadas
Para um beijo deste bardo
Leve alegria
Um bom vinho e um guisado
Lhe canto uma música
Lhe dou um abraço

Roupas amassadas
Cabelos despenteados
Outra vez acordo
Onde nunca deveria ter chegado

Não me olhe deste jeito
Sei bem o que fizemos
Nem pequeno momento eternizado

Tão doce quanto escapo
Você chora com seu coração quebrado
Vôo alto demais querida
Vôo antes que seu marido chegue
E estejamos encrencados

Ofertando meus beijos
Oferecendo meus abraços
Tenho palavras de conforto
Carícias e afagos
Aproveite enquanto estou aqui
Pois amanhã não estarei mais
E você pode nunca mais
Me encontrar

Um comentário:

Tyr Quentalë disse...

Eis o Bardo que tão bem conheço. Ver este texto remeteu-me as lembranças de noites delongadas em que pude ver seu lado Baco, seu lado Bardo e tantos outros lados mais. Ah! Amigo Bardo, onde estão as noites com risos e conversas que mostravas em linhas pequenas ou longas tantas outras histórias mais de teu Bardo?
Abraços de uma amiga que adora teus manuscritos.