terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sem nome

Quem poderá amparar
Estas lágrimas que caem no chão?
Quem poderá arrancar
De um coração uma dor e tristeza
Que ninguém sabe o tamanho?
Aprisionados nós rogamos
Estamos rogando
Mas não sabemos quem vai nos escutar
E nós rezamos
Para que nossas vozes
Não se calem
Enquanto choramos
Pela impunidade

Gosto amargo por obrigação é degustado
Tristeza inconsolável
Perda inconcebível
Trazida pelo vício de terceiros
Tragam de novo estas chamadas
Comoção para carreata
Brados que foram esquecidos
Cânticos para pessoas que não
são mais chamadas

E nós rezamos
Mas não sabemos quem vai nos escutar
Aprisionados nós rogamos
Para que nossas vozes
Não se calem
Enquanto choramos
Estamos rogando
Por um dia que isso tudo
Possa acabar


Depois de ler e re-ler eu percebi que não tinha um bom nome para este escrito, pois percebi que não poderia dar nomes para os sentimentos de dor e tristeza carregado por cada cidadão que as vezes se sente desprotegido vendo tanta coisa ruim que acontece.....

3 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Um tanto quanto interessante, eu vi por uma ótica bem política bardo, mas se fosse para sugerir um título, eu ciolocaria algo próximo como: O lamento de um cidadão!
Como sempre você está de parabéns!

Unknown disse...

Este conto 'sem nome' parece que foi feito pro animal que se arrembentou de moto no carro do meu pai. Bem isso aí mesmo "perda inconcebível, por vícios de terceiros", na verdade foi dele mesmo o vicio, mas... Poderia ser dele... Infelizmente foi a primeira coisa que lembreii... ;-/

tá inspiraaado =P

Mestre Risada Forçada® disse...

Parabéns pelos versos e muito obrigado por ter votado em nosso humilde bloguinho...

Grande abraço...
Até + breve...
viremos sempre dar uma olhadela =D